Sistemas de comunicação eficientes são essenciais hoje em dia. No entanto, há segmentos em que a comunicação é ainda mais importante e passa a ser considerada crucial, como é o caso de distribuidoras de energia elétrica, refinarias de petróleo e aeroportos. Esses setores, considerados de missão crítica, lidam com situações que podem custar uma vida, mas muitas vezes não tratam a comunicação como prioridade em seus investimentos.
Em um cenário de apagão, como o recentemente vivenciado no País, as pessoas imaginam que as companhias de energia elétrica, principalmente das metrópoles, estão preparadas para solucionar o problema em poucos minutos para restabelecer a energia. Será? Para que essa expectativa possa ser atendida, a distribuidora de energia elétrica precisa estar preparada para colocar rapidamente suas equipes em campo, detectar o problema e repará-lo.
E é somente no momento em que os técnicos são enviados para a missão e a central de controle inicia o monitoramento das equipes designadas que se tem a resposta. Será que o sistema de radiocomunicação realmente funciona e atende satisfatoriamente à demanda? Nesse momento não há meio-termo: ou o equipamento funciona, ou você tem mais um problema nas mãos. Hospitais, semáforos, elevadores, é difícil calcular quantas pessoas podem estar correndo risco de vida pela falta de energia elétrica.
Nessas horas, o sistema de radiocomunicação é a única fonte de informação, uma vez que o sistema de telefonia (fixa ou celular) tende a ficar congestionado pelas centenas de ligações recebidas no call center, com questões sobre a falta de energia e quando ela vai voltar. Qualquer informação nesse momento é importante. Se os atendentes responderem que a energia voltará em uma hora, alguns clientes ficarão olhando o relógio e, após esse período, voltam a ligar para cobrar o prazo.
Quando há um sistema de radiocomunicação confiável, a resposta chega em instantes, ainda que não seja tão boa. Mas, se você não tem recursos de qualidade, os problemas só tendem a aumentar.
Por: Ricardo Bovo
Fonte: http://smartgridnews.com.br