Diante da profusão de aplicativos e meios de comunicação instantâneos, muitas pessoas imaginam que os processos mais tradicionais estão em declínio, enquanto os novos estão chegando para ganhar um lugar ao sol. De fato, essa é uma realidade, mas quando o assunto é radiocomunicação, tal pensamento não se justifica.
Para provar essa teoria, a Aerbras – Associação das Empresas de Radiocomunicação do Brasil – realizou a primeira Pesquisa Nacional Aerbras de Radiocomunicação. Com o objetivo de evidenciar a importância da radiocomunicação como ferramenta indispensável ao Poder Público e ao setor privado, foram ouvidas 746 empresas que fazem uso desse sistema.
Durante a pesquisa, foi possível perceber que depois de mais de 100 anos, o uso da radiocomunicação ainda é de suma importância para a efetividade de processos de comunicação nas empresas. Cerca de 34% dos ouvidos disseram que a radiocomunicação agrega mais rapidez aos processos, 28% garantiram que é a comunicação mais instantânea e 24% acham a mobilidade oferecida pelo sistema o melhor atrativo.
Além disso, foi possível perceber que para as empresas, o uso da radiocomunicação é de baixo custo, a manutenção e reposição dos equipamentos é eficiente, e que a mudança do sistema analógico para o digital será implementado pelas empresas em até cinco anos, gerando ainda mais eficiência.
Segundo o presidente da Aerbras, Adriano Fachini, a utilização do rádio ainda está em grande expansão. “A radiocomunicação mantém-se como o principal meio de telecomunicação, seja na administração pública direta e indireta, seja no setor privado. Podemos citar como os principais segmentos produtivos usuários do serviço o setor industrial, em especial siderúrgicas e farmacêuticas, passando por empresas prestadoras de serviços públicos de água, eletricidade, gás, entre outras”, afirma.
“Em um mundo no qual o ciclo de vida das tecnologias é cada vez mais curto, é de se admirar que em meados do século XXI a radiocomunicação completou um século. Tal fato traduz a verdade indelével que o que é bom vem pra ficar, e isso quem afirma não somos nós, é o consumidor que sabe muito bem separar o essencial do supérfluo”, finaliza Fachini.
Fonte: Jonaldiadia